Telas, como evitar e reduzir

Telas! Uma baita discussão hoje em dia. Mas sem entrar no mérito de quem está certo ou errado, ou o que pode o que não pode, vamos só concordar que muito tempo de telas não é beneficial para ninguém (nem adultos muito menos crianças).  

Dito isso, se você está tentando reduzir o uso de telas na sua casa confira os conceitos e estratégias que usamos aqui em casa. 

Para bebês 

A Sociedade Americana de Pediatria, e outras fontes não recomendam o uso de telas antes dos dois anos de idade. Essa fase é crucial para o desenvolvimento cerebral dos bebês. E cá entre nós não faz sentido colocar um bebezinho que mal sabe nada da vida na frente de uma TV. 

Deixe a natureza seguir seu curso. Bebês e crianças pequenas são programados para aprender! Explorar! Um pano colorido que deixar na frente do bebê, uma garrafa com feijão dentro para chacoalhar, uma caixa de sapatos com objetos dentro, ou mesmo ligar uma música. Tudo isso ESTIMULA a criança fisicamente e mentalmente.  

Existem diversos acessórios como tapetes sensoriais que vão manter seu bebê “ocupado” enquanto você faz outra coisa. 

Depois dos dois anos 

Não é porque a criança fez dois anos que podemos simplesmente deixar o telefone na mão dela o tempo todo. Se você quer que eles tenham uma relação saudável com as telas é importante que eles saibam que telas são: 

Privilégio.   

Ou seja, a criança tem tarefas que precisam ser completas para “ganhar ” esse privilégio. As telas não são garantidas ou mesmo um hábito, elas são um privilégio. Na lista atual, nós temos lição de casa, cuidar do pet, ter sido gentil com as irmãs etc. Se conseguimos o check em todas as caixinhas alcançamos aquele privilégio. 

Limitada. 

É importante que o uso de telas não seja exagerado, limite a quantidade de tempo e deixe a criança saber disso. Por exemplo, “você pode assistir 1 episódio de Pepa Pig depois vamos desligar, ok?”. Aqui em casa usamos os termos “bloquinhos” quando acaba o bloquinho o tempo de assistir acabou. Temos 3 bloquinhos quando não temos escola (o dia todo em casa) e dois bloquinhos ou um quando há escola. Para a idade de dois anos os bloquinhos eram de 10 minutos. Depois passaram para 15, e agora são de 30 minutos.  

Planejada. 

Temos hora certa para assistir. Não é acordar e ploft no sofá para ligar a TV. Temos que seguir a rotina e na hora certa (se tiver feito tudo que precisa fazer) a TV vai ligar. As telas fazem parte da rotina e se encaixam entre outras atividades importantes do dia a dia. Entre leitura, lição e brincadeiras também. 

Eu sei que tem o time do “mas eu não tenho quem me ajuda!” ou “se não der telas não consigo fazer nada”, mas quero compartilhar com você que eu moro do outro lado do mundo sem parentes ou babá, também não tenho ajuda. Tenho 3 crianças e senão fosse suficiente outras zilhões de coisas para fazer. E mesmo assim optei por seguir o caminho mais difícil que é o de reduzir o uso de telas. Acredito muito que nossos filhos precisam de brincar e explorar, se mover, descobrir e aprender!  

É difícil tomar essa decisão e seguir com ela? PARA CARAMBA.  

É mais fácil deixar as crianças “zumbizando” no YouTube.  

COM CERTEZA.  

Mas quem paga a conta desse “bom negócio” é cérebro em desenvolvimento da criança.  

Não estou dizendo que é necessário banir telas de uma vez por todas, mas é preciso sim ter controle, limites, ser planejado. 

Menos telas e mais brincadeiras! 

  

É mais fácil deixar as crianças “zumbizando” no YouTube.  

COM CERTEZA.  

Mas quem paga a conta desse “bom negócio” é cérebro em desenvolvimento da criança.  

Não estou dizendo que é necessário banir telas de uma vez por todas, mas é preciso sim ter controle, limites, ser planejado. 

Menos telas e mais brincadeiras! 

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